segunda-feira, 15 de junho de 2009

Contexto de alfabetização em sala de aula




Nos dias 26/05 e 02/06 discuitmos sobre o texto "Contexto de alfabetização na aula" de Ana teberosky e Núria Ribeira.




O texto inicia com a questão da ruptura que temos hoje com as idéias mais tradicionais de que a criança chegava a escola sem conhecimento algum e que deviam ser preparadas para iniciar o processo de aprendizagem. As autoras evidenciam possíveis contextos de aprendizagem que iniciam esse processo muito antes da escola e que mais tarde podem ser facilitadores no processamento do ensino em sala.


Desde o nascimento a criança está cercada de informações, seja por material impresso que tenha acesso ou observando e interagindo com a leitura e escrita do adulto, ela já se relaciona com esse universo. Dessa forma, as cartilhas descontextualizadas que se fazem presentes nos modelos mais tradidicionais perdem sentido de uso se pensarmos nas diversas possibilidades de situações que podem ser criadas auxiliando o processo de alfabetização a partir dos suportes que a criança já tem acesso e outros que ampliem seu conhecimento.


Nesse sentido, reforço a idéia da importância que a criança manuseie diferentes tipos de texto percebendo seu conteúdo, estrutura, finalidade, interpretação... Para tanto, é imprescindível que a escolha dos textos foque propositalmente a aprendizagem sempre porque num mesmo suporte (livro, jornal, revista, etc) podem estar presentes tipos de textos diferentes, imagens, estruturas que, comparando, o aluno passa a reconhecer através do contato direto.

Outro fator interessante é a leitura dialógica:


"A leitura dialógica privilegia a interação. As "leituras de mundo" podem fluir e o espaço se abre para que a "leitura da palavra" seja um processo natural." ¹


A leitura em voz alta para crianças que ainda não lêem é uma grande oportunidade ampliar seu vocabulário e quando a leitura acompanha perguntas, participação da criança, questionamentos a aprendizagem é ainda maior. Assim é possível perceber até onde ela tem conseguido desenvolver e induzí-la a refletir sobre os questionamentos e avançar suas percepções.


Destaco ainda a necessidade de, quando a criança já produz sua escrita, fazê-la confrontar sua própria escrita e até confrontar-se com a escrita do colega. Esse é um método que produz grande zvanço, pois a própria criança chega a certas conclusões que o direcionam a ter coerência no ato da escrita através das comparações e associações.


Por fim, penso ser relevante que o professor ao incentivar seu aluno a escrever, também produza textos próprios e textos em conjunto com eles. O livro didático não dá conta de tudo. Além disso é uma grande motivação para a criança saber todos são capazes de produzir textos e que eles podem ser usados para atividades em sala.

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