quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Relação entre Gênero e Tipo textual

Retomando essa questão, gostaria de acrescentar alguns comentários. Partindo da postagem anterior em que defini esses termos avanço agora para uma refleção mais pessoal dessa relação.
Ficou evidente que gênero e tipo são dois termos distintos, mas que na prática da produção do texto estão totalmente interligados.

Digo isto poruqe, num mesmo gênero textual podemos ter várias apresentações de tipos de textos diferentes. Por exemplo, num bate-papo virtual (gênero) podemos ao mesmo tempo narrar um fato, apresentar nossa opinião, descrever algo...

Enfim, podemos fazer uso desses elementos conforme a nossa necessidade de comunicação. Para tanto, eles estarão sempre presentes, pois juntos é que dão "forma" e sentido ao texto. Por isso, é importante que a criança tenha acesso a essa diversidade textual, pois assim ele terá uma certa "base" quando for construir seus próprios textos.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Muito interessante!!!

Já que até aqui falamos em carta, tipos e gêneros textuais e atividade que podem ser trabalhadas com as crianças, achei interessante postar essa carta (que por sinal é muito criativa) como uma proposta também a ser trabalhada em sala. Acredito que as crianças também achariam interessante, principalmente porque é uma criança escrevendo para outra.


"Rio de Janeiro, um dia de frio em mil novecentos e Deus me livre

Carminha,

Presta atenção que eu vou lhe explicar tudo direitinho.... mas só uma vez, viu?
No Brasil a gente fica "verde" de fome, "roxa" de saudades, "branca" de medo, "azul" de dor, "vermelha" de raiva, " amarela" de sem graça e "rosa" de vergonha! Se as coisas complicaram, a gente diz que esta tudo "negro"! Quando esta tudo bem, aí sim fica tudo "azul". E se alguém desistiu de alguma coisa, dizemos que "amarelou". Aliás, amarelo é uma cor que parece que o brasileiro não gosta muito... Quando alguém da um sorrisinho sem graça, dizemos que é um "sorriso amarelo"!
Mas gostamos muito de ganhar uns "verdinhos" que são os dólares americanos. E, de "vestir azul", que segundo o cantor Roberto Carlos, dá muita sorte!
E quando a gente se esquece das coisas, dizemos que "deu branco". E por falar em branco deixa eu ir estudar para não "dar branco" na hora da prova da Dona Neusa.
Beijinhos coloridos,
da Senhora Sabe-Tudo,
Alzira"

Fonte: http://www.alzirazulmira.com/index1.html

Atividade em grupo

Baseados nos obetivos apresentados na página 11 do texto: "Processos iniciais de leitura e escrita" o grupo pensou nas seguintes atividades:
- Recontar histórias

Objetivos:

-Possibilitar que as crianças façam uso efetivo da língua;
-Desenvolver as habilidades linguísticas;
-Desenvolver a compreensão da leitura e sua interpretação.

Essa é uma atividade que as crianças adoram. A professora pode ler um livro infatil mostrando as imagens nele contidas e, mesmo que as crianças ainda não saibam ler completamente, pedir que elas contem o que entenderam através das imagens. Essa atividade é muito interessante, já que ao recontarem a hitória as relatam as principais idéias nelas contidas e ainda tem a oportunidade de interpretar a história.

- Jogo da memória
Objetivos:
-Desenvolver a memorização e a associação de imagens;
-Identificar as diferentes formas de representação escrita do alfabeto.
Esse é um jogo bem conhecido das crianças. Seu principal objetivo é juntar os pares de figuras iguais. No entato, nessa atividade a proposta é que o par seja composto pelas letras do alfabeto nas representações maiúscula e minúsculas (ex: A / a). Dessa forma, as crianças poderão perceber e identificar que uma mema letra pode ser representada graficamente de diferentes forma.


- Conhecendo os tipos de texto
Objetivos:
-Conhecer novos textos;
-Comparar os tipos de textos que a criança conhece com novos tipos de textos;
Pedir para cada criança trazer algo que goste de ler o que alguém na sua casa leia. Ex: jornal, gibis, livro, revista, embalagens, etc. Pedir para que as crianças troquem o material. A professa deve mostrar que em cada tipo de texto há uma forma diferente de dizer algo. Considero essa atividade muito relevante, pois amplia noção que a criança tem em relação a produção de texto. Ela vai perceber que cada texto possui um estilo de linguagem diferente.













quarta-feira, 13 de maio de 2009

Tipo e gênero textual

Segundo Luiz Antônio Marcuschi no texto Gêneros textuais: definição e funcionalidade apresenta uma tabela que diferencia bem esses dois termos:
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TIPOS TEXTUAIS

1. constructos teóricos definidos por proprieda­des lingüísticas intrínsecas;

2. constituem seqüências lingüísticas ou se­qüências de enunciados e não são textos empíricos


3. sua nomeação abrange um conjunto limita­do de categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal;

4. designações teóricas dos tipos: narração( contar um ou mais fatos que se passam dentro de um tempo e espaço), argu­mentação(apresenta idéias e tenta persuadir o leitor), descrição (texto em que se expõe detalhes sobre algo ou alguém), injunção (caracterizado instruir e orientar o leitor a executar determinada tarefa) e exposição( expõe informaçoões e busca apresentar novos conhecimentos)
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GÊNEROS TEXTUAIS


1. realizações lingüísticas concretas defini­das por propriedades sócio-comunicativas;

2. constituem textos empiricamente realiza­dos cumprindo funções em situações comuni­cativas;


3. sua nomeação abrange um conjunto aber­to e praticamente ilimitado de designações con­cretas determinadas pelo canal, estilo, conteú­do, composição e função;

4. exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhe­te, aula expositiva, reunião de condomínio, ho­róscopo, receita culinária, bula de remédio, lis­ta de compras, cardápio, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, con­ferência, carta.eletrônica, bate-papo virtual, au­las virtuais etc.


O conceito de tipo de texto esá mais ligado a sua construção teórica. Para identificá-lo é preciso perceber a que objetivo o texto se destina (narrar um fato, descrevê-lo, etc). Já o gênero do texto está voltado a sua materialização e portanto há uma infinidade de gêneros (exemplos mencionados anteriormente).

3ª Aula


Iniciamos a aula com base no texto "Processos iniciais de leitura e escrita" de Rosineide Magalhães de Souza.


Esse é um texto muito bom porque nos faz pensar em como o cotidiano da criança está entrelaçado com o seu processo de leitura e escrita. A criança tem contato com a escrita desde muito cedo. Quando ela nasce já faz parte de um mundo letrato, portanto aos poucos é capaz reconhecer imagens, tamanhos e também as formas das letras que estão em contato com ela a todo instante. Mesmo sem saber ler ela consegue associar imagem e escrita e por isso é muito importatante partir do principío que de alguma forma a criança consegue reconhecer e identificar o mundo que a cerca. Por isso concordo plenamente com a autora quando esta afirma que a criança inicia sua leitura antes mesmo de frequentar a escola.


Nesse sentido, quando a criança chega a escola dá início a um outro processo de leitura onde lhe é exigido uma sistematização que seja legitimada. O que destaco então, é que esse não pode ser um processo de ruptura com a realidade que a criança tinha antes. É importante que o professor saiba trabalhar muito bem essa questão para que a criança entenda que o mundo da escrita tem uma finalidade e que a leitura que terá acesso na escola ajudará a entender melhor tudo aquilo que já conhecia antes e possibilitará ler e entender muito mais coisas.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

2ª aula


No cronograma da disciplina esta foi a segunda aula do programa proposto pelo professor. No entanto, para mim foi a primeira e confesso ter ficado um pouco assustada com a proposta de uma avaliação realizada através de um portfólio eletrônico. Uma professora de outra disciplina já havia me apresentado um portfólio onde ela registrava as atividades e conclusões a que chegara com uma turma que lecionava na rede pública. Apesar de estar familiarizada com a proposta agora era diferente. Eu tinha que fazer o meu próprio portfólio e ainda por cima usando as ferramentas de um blog!!!

Algumas colegas também tiveram certa "resistência" a essa idéia. Mas, o fato é as propostas e o texto "Construindo o Portfólio Eletrônico" nos apresentam muitos motivos para acreditar que essa é uma proposta muito válida. No que se refere as ferramentas da internet, é claro que teremos
dificuldades, mas só em pensar que depois de algum tempo poderemos reconsiderar o que foi escrito, apagar e refazer será uma grande forma de reflexão.

Acredito que a contrução dos blogs poderão contribuir ricamente com a nossa formação, já que os conhecimento serão construidos passo a passo e teremos a possibilidade de articular também os conhecimentos de fora da sala de aula através dos inúmeros recursos que o blog possui. Além disso tudo, penso que o mais importante é a abertura que teremos aqui para expor nossas idéias e reflexões que nem sempre há tempo disponíve para serem discutidas em sala.