"Rio de Janeiro, um dia de frio em mil novecentos e Deus me livre
Carminha,
Presta atenção que eu vou lhe explicar tudo direitinho.... mas só uma vez, viu?
No Brasil a gente fica "verde" de fome, "roxa" de saudades, "branca" de medo, "azul" de dor, "vermelha" de raiva, " amarela" de sem graça e "rosa" de vergonha! Se as coisas complicaram, a gente diz que esta tudo "negro"! Quando esta tudo bem, aí sim fica tudo "azul". E se alguém desistiu de alguma coisa, dizemos que "amarelou". Aliás, amarelo é uma cor que parece que o brasileiro não gosta muito... Quando alguém da um sorrisinho sem graça, dizemos que é um "sorriso amarelo"!
Mas gostamos muito de ganhar uns "verdinhos" que são os dólares americanos. E, de "vestir azul", que segundo o cantor Roberto Carlos, dá muita sorte!
E quando a gente se esquece das coisas, dizemos que "deu branco". E por falar em branco deixa eu ir estudar para não "dar branco" na hora da prova da Dona Neusa.
Beijinhos coloridos,
da Senhora Sabe-Tudo,
Alzira"
Thais, a sugestão é interessante, mas poderia refletir um pouco mais sobre a relação com a pesquisa que fez sobre gêneros e sobre o que estamos discutindo nas aulas, principalmente, no último texto que trata dos contextos de alfabetização.
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