domingo, 26 de julho de 2009
Avaliação do processo de produção do portfólio
Síntese conclusiva
quarta-feira, 22 de julho de 2009
A construção do conhecimento sobre a escrita
- é preciso ouví-las para compreender suas hipóteses;
- através da interação com material escrito e leitores a criança estabelece suas hipóteses; mesmo que ela não tenha domínio consegue estabelecer relações de leitura e escrita;
- os problemas conceituais são respondidos pelas hipóteses criadas e nesse processo os referenciais são importantes para se perceber o erro;
- as hipóteses se desenvolvem por meio da reconstrução. A criança rearticula, toma consciência e reconstrói (tematiza).
O texto traz muitas idéias e conceitos, que já foram apresentados na postagem anterior, como princípio da quantidade mínima. Entretanto, traz conceitos novos como potencial de intencionalidade comunicativa que refere-se ao momento (geralmente apartir dos 4 anos) em que a criança entende que as palavras querem dizer algo. Refere-se a perspectiva comunicativa da escrita e sua função de comunicar e transmitir alguma idéia. Mesmo que ela ainda não faça relação entre letra, som e significado, é capaz de fazer assimilações entre objeto e escrita atribuindo uma função simbólica à escrita, função essa que diz respeito a representar os nomes dos objetos e das pessoas. Nesse processo surge o conceito hipótese do nome, que trata do momento em que a criança percebe que os artigos não fazem parte do nome, pois quando se questiona o nome de algo ela não cita o artigo. Isso demonstra que desde cedo as crianças já usam as mudanças sintáticas para estabelecer suas hipóteses para o significado das palavras.
A princípio as crianças tendem a crer que só pode estar escrito nomes de objetos ou pessoas. Após um tempo, já aceitam verbos e só depois aceitam que elementos como preposições e pronomes podem ser escritos sozinhos.
Outro aspecto importante que ainda não havia comentado aqui, trata da falta de significação dos espaços em branco que separam as palavras. Numa correspondência entre fala e escrita, na fala pronunciamos a frase toda junta, portanto a criança tende a escrever também tudo junto. A separação das palavras por meio de espaços só se dará através da prática da escrita.
Destaco ainda, a essencial diferença que é feita da função da escrita em transcrição do oral e como uma outra maneira de representação da linguagem com propósitos diferentes. Na primeira perspecitiva, a escrita é reduzida ao reconhecimento e aprendizagem dos códigos. Já na segunda, há uma aprendizagem conceital que é construída a partir das conclusões da própria criança, através de novas assimilações para novas formas e funções da escrita. Nesse sentido, destaco que o professor deve estar munido de conhecimento, no que se referem a todas essas questões que foram trabalhadas em todo esse blog, para que entendam que a leitura e a escrita não são elementos restrito à escola, mas cercam a criança a todo instante e portanto o processo de leitura se torna algo contante no seu cotidiano. Esse contato se dá em situações da vida real da criança mesmo antes da escola existir para ela e, por isso é fundamental mostrar para que serve a escrita. Essa relação entre o conhecimento do cotidiano e função da leitura e da escrita precisam ser muito bem mediados pelo professor.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Os problemas cognitivos envolvidos na construçaõ da representação escrita da linguagem.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Minhas férias, pula uma linha, parágrafo, de Christiane Gribel.
Eu sempre adoro as minhas férias na casa do meu avô.
Lá tem um campinho de futebol bem legal e uma turma de amigos bem grande.
Isso é perfeito porque um campinho sem uma turma grande não serve para nada. E uma turma grande sem campinho não cabe em lugar nenhum que não seja um campinho. A gente passa o dia todo jogando futebol e só para de jogar quando já está escuro e não dá mais para ver a bola. Então já é hora de jantar.
Depois do jantar, os meus melhores amigos da turma vão para a casa do meu avô e a gente pode continuar jogando, só que futebol de botão que não dá indigestão. Aí, a gente pode jogar até tarde porque no dia seguinte não tem aula. É por isso que férias é bom.
Achei que desse jeito a minha observação a respeito das aulas ficava mais sutil. Continuei.
Teve um dia que eu fiz um golaço. Não no futebol de botão, no de verdade.
O gol veio de um pase de craque do Paulinho que é o meu melhor amigo entre os meus melhores amigos da turma. Você sabe que para jogar futebol não adianta só ser bom de bola. Tem que ter tatica.
O Paulinho driblou um, dois e eu vi que ele ia passar pelo terceiro. Ele também me viu. Aí eu me enfiei pela esquerad e recebi a bola. Chutei direto. Eu fiz um golaço tão grande que furou a rede e estilhaçou em mil pedaços a janela do vizinho.
Deu a maior confusão porque enquanto a turma pulava o vizinho apareceu bravo com abola em baixo do braço e a mulher dele veio atrás. Eu tive até que parar com a minha comemorassão. Mas a mulher do vizinho que veio atrás dele falou para ele que criança é assim mesmo e que a gente estava só se divertindo e que ninguém fez aquilo de propósito. E era verdade mesmo porque a culpa nossa da rede ter furado. E aí acabou ficando tudo bem. O meu vizinho devolveu a bola, verificou a rede e disse que o meu gol foi mesmo um golaço mas que era para a gente tomar mais cuidado com as janelas da casa do lado. "