domingo, 26 de julho de 2009

Avaliação do processo de produção do portfólio


Falar sobre a construção do portfólio me faz relembrar as primeiras discussões sobre o assunto e sobre avaliação formativa. Penso que uma formação que tenha verdadeiro compromisso com a formação requer disposição e compromisso. O blog foi resultado disso. e confesso que não foi fácil. Mas, como dizem que damos mais valor a conquistas "suadas" posso dizer que ao final desse curso tenho grande orgulho meu blog. Mesmo com a frustação de não ter conseguido postar um vídeo, acredito que essa ferramenta me ajudou muito. Aqui está reunida toda a minha construção e reconstrução de conhecimento do semestre.
O blog foi um desafio e uma grande ferramenta na minha formação. Ele me fez refletir sobre como fazemos uso da tecnologia. Num momento de tantas discussões educacionais sobre inclusão digital não percebo uma grande preocupação em filtrar o conteúdo a que se tem acesso com ela. A questão não é só ensinar a criança as funções básicas do computador, mas ensiná-la a usá-lo com instrumento de pesquisa e de formação. e nesse aspecto, destaco novamente a importância da mediação. Quando postei algumas idéias aqui e recebi sugetões sobre como melhor abordá-la tive uma outra visão do mesmo tema. Isso acrescenta muito porque sem um olhar de fora o desenvolvimento pode ficar muito limitado e com a mediação temos maior oportunidade de ampliá-lo.
Gostaria também de parabenizar o professor pela iniciativa e persistência porque me deixou bem claro que o educador precisa ter um compromisso verdadeiro com a formação que ajuda a construir e que não pode jamais desstie daquilo que acredita mesmo que os obstáculos sejam muitos. Tenho certeza que proposta desafiadoras como essa são extremamente trabalhosas para os alunos, no entato são ainda mais para os professores.

Ainda outra questão que jamais vou esquecer é que não podemos nivelar nossos alunos por baixo, mas acreditar que todos são capazes articular e produzir algo novo. É preciso esperar sempre mais do ser humano e não acomodá-lo como reprodutor de conhecimento.

Síntese conclusiva

Os textos que discutimos ao longo da disciplina foi de extrema importância porque aprodei certas questões que ainda não havia trabalhado. Todo todo debate que fizemos até aqui girou em torno de uma nova forma de alfabetizar.
Repensar os métodos tradicionais de alfabetzação nos fez enxergar que existem outras formas mais significativas na formação da criança. Trabalhar com diversos suportes e tipos de textos, partindo do princípio que a leitura e a escrita fazem parte do contexto extra-escolar, dão ao processso de alfabetização muito mais sentido.

Outra questão que me marcou muito nas discussões é importância da mediação do professor. Uma mediação só é eficaz quando o educador tem conhecimento e diálogo suficiente para detectar que tipo de assimilações e hipóteses a criança vem criando. Se não for assim, provalvente ele chegará a conclusões inadequadas acreditando que a construção da criança é algo totalmente errado. Aliás, a mediação deve proporcionar momentos de reflexão e reconstrução das hipótese já criadas e jamais oferecer respostas prontas. Esse é um exercicío que não cabe só a alfabetização, mas a todo processo de ensino (o blog é um exemplo disso).Construir os conhecimentos torna-os muito mais signifivativos além de proporcionar a criança oportunidade de trabalhar sua espontaneidade, criatividade e reflexão.

Destaco ainda a importância de considerar a realidade social da criança, não para oferecer um ensino diferente, mas perceber que tipo de conhecimento prévio a crinça já possui. A principal função da escola é o ensino e a prendizagem e para tanto é preciso considerar que na escola há um encontro de muitas identidades e portanto é fundamental conhecer o aluno e sua bagagem cultural para que a partir dela seu conhecimento possa ser ampliado.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A construção do conhecimento sobre a escrita


O texto trata mais esfecificamente como as crianças constrõem seus processos de leitura e escrita.



Atavés da hipóteses criadas pelas crianças, o texto traz exemplos do desenvolvimento e a constante reconstrução de lógicas a partir da tematização feita por Andrea. Penso que a participação do professor foi fundamental para que Andrea chegasse as suas próprias conclusões na construção do seu nome. O professor precisa prestar muita atenção em como a criança se relaciona com a aprendizagem e seu processo de construção do conhecimento.



Vale a pena destacar as regularidade, que o texto relata, que as crianças apresentam quanto aos problemas cognitivos:



  • é preciso ouví-las para compreender suas hipóteses;


  • através da interação com material escrito e leitores a criança estabelece suas hipóteses; mesmo que ela não tenha domínio consegue estabelecer relações de leitura e escrita;


  • os problemas conceituais são respondidos pelas hipóteses criadas e nesse processo os referenciais são importantes para se perceber o erro;


  • as hipóteses se desenvolvem por meio da reconstrução. A criança rearticula, toma consciência e reconstrói (tematiza).

O texto traz muitas idéias e conceitos, que já foram apresentados na postagem anterior, como princípio da quantidade mínima. Entretanto, traz conceitos novos como potencial de intencionalidade comunicativa que refere-se ao momento (geralmente apartir dos 4 anos) em que a criança entende que as palavras querem dizer algo. Refere-se a perspectiva comunicativa da escrita e sua função de comunicar e transmitir alguma idéia. Mesmo que ela ainda não faça relação entre letra, som e significado, é capaz de fazer assimilações entre objeto e escrita atribuindo uma função simbólica à escrita, função essa que diz respeito a representar os nomes dos objetos e das pessoas. Nesse processo surge o conceito hipótese do nome, que trata do momento em que a criança percebe que os artigos não fazem parte do nome, pois quando se questiona o nome de algo ela não cita o artigo. Isso demonstra que desde cedo as crianças já usam as mudanças sintáticas para estabelecer suas hipóteses para o significado das palavras.



A princípio as crianças tendem a crer que só pode estar escrito nomes de objetos ou pessoas. Após um tempo, já aceitam verbos e só depois aceitam que elementos como preposições e pronomes podem ser escritos sozinhos.



Outro aspecto importante que ainda não havia comentado aqui, trata da falta de significação dos espaços em branco que separam as palavras. Numa correspondência entre fala e escrita, na fala pronunciamos a frase toda junta, portanto a criança tende a escrever também tudo junto. A separação das palavras por meio de espaços só se dará através da prática da escrita.



Destaco ainda, a essencial diferença que é feita da função da escrita em transcrição do oral e como uma outra maneira de representação da linguagem com propósitos diferentes. Na primeira perspecitiva, a escrita é reduzida ao reconhecimento e aprendizagem dos códigos. Já na segunda, há uma aprendizagem conceital que é construída a partir das conclusões da própria criança, através de novas assimilações para novas formas e funções da escrita. Nesse sentido, destaco que o professor deve estar munido de conhecimento, no que se referem a todas essas questões que foram trabalhadas em todo esse blog, para que entendam que a leitura e a escrita não são elementos restrito à escola, mas cercam a criança a todo instante e portanto o processo de leitura se torna algo contante no seu cotidiano. Esse contato se dá em situações da vida real da criança mesmo antes da escola existir para ela e, por isso é fundamental mostrar para que serve a escrita. Essa relação entre o conhecimento do cotidiano e função da leitura e da escrita precisam ser muito bem mediados pelo professor.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Os problemas cognitivos envolvidos na construçaõ da representação escrita da linguagem.


Esse é um texto de Emília Ferreiro que trata principalmente da questão de como as dificuldades que a criança tem com língua podem se refletir nas dificuldade na escrita. Tendo por base a teoria de Piaget, Ferreiro avança em seus questionamentos de forma a pensar de que forma se dá o processo de desenvolvimento na alfabetização possibilitando que a criança avançe de um nível para o outro.

Esse níveis pré-alfabéticos são representações que a criança consegue estabelecer antes mesmos da alfabetização completa. Essa representações acontecem dentro da seguinte ordem: num primeiro momento, representações que não estabelecem correspondência entre som e escrita, em seguida representações silábicas as representações silábico-alfabéticos. Essas etapas vão sendo desenvolvidas a partir de assimilações das informações oferecidas e a interpretação pessoal. Dessa forma é fundamental que o professor, enquanto mediador, tenha conhecimento suficiente para entender as lógicas estabelecidas pela criança enão desconsiderar toda sua construção.

Ferreiro, apresenta ao longo do texto problemas cognitivos que interferem na representação escrita. Um exemplo disso, seriam problemas de classificação, já que nossa representação escrita se dá através de pauzinhos e bolinhas, e ambos podem representar números ou letras, por isso é compreensível que em processo de alfabetização, se confunda "b", "d" e "9". Avançando o desenvolvimeto, surgem dificuldades quanto aos objetos e significados. Apesar de afirmar que existem inúmeros problemas, a autora se dedica um só nesse texto "a relação entre o todo e as partes que o constituem", ou seja, a dificuldade que se tem em identicar as partes que constituem o todo da palavra mesmo que já se tenha estabelecido a hipótese da quantidade mínima (a criança entende que não se escreve uma palavra com uma letra só). A questão é que ao estabelecer essa hipótese, a criança atribui a mesma relação da parte ao todo. Sendo assim, ao tentar representar o plural, ela pode relacionar cada letra a um objeto ( parte) e a escrita completa ao conjunto de objetos. Coforme forem passando as etapas de desenvolvimeto a criança pode fazer assimilações diferentes, mas que correspondam a uma certa lógica que faz muito sentido para elas.
O que destaco nesse desenvolvimento é o o que Piaget chama de tematização. Processo fundamental que torna a aprendizagem possível. A tematização é consciência que se tem a partir de um conhecimento anteriore que se desenvolve um novo, ou seja, um processo de reconstrução que exige um grande esforço e que levará a nosvas conclusões. Esse tomada de consciencia é que torna possível o avanço e desenvolvimento da criaçança. Quando ela reflete sobre a sua escrita, em determinado momento ela percebe que a sua lógica já não funciona mais, logo ela busca novas assimilações.
Seguindo a mesma relação da parte com o todo, a criança tenta estabelecer uma correspondência entre o número de letras e sílabas (hipótese silábica), por exemplo, 1 letra = 1 elemento = 1 sílaba. Da mesma forma, em outro momento, ela pode entender uma palavra como uma oração completa. Para que ela estabeleça corretamente a hipótese silábica pode-se trabalhar com a relação número x objeto. Nessa relação, a criança enfrenta os problemas de correspondência quantitativa e qualitativa, pois além de saberem quantas letras precisam para escrever uma palavra também precisam saber quais são elas.

Acrescento nesta postagem uma observação feita em sala que considero muito relevante. O universo linguístico da criança de diferentes classes sociais não influencia o processo e desenvolvimento de alfabetização. A bagagem cultural exite em todas as classes sociais e seus repertórios devem ser ampliados em sala.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Minhas férias, pula uma linha, parágrafo, de Christiane Gribel.

Achei esse livro muito interessante e acho que tudo a ver com o que temos discutido ate aqui.
A obra conta a história do Guilherme e como o ato de escrever é uma tortura pra ele. E penso que essa seja uma questão que não
só as crianças enfretam.
No primeiro dia de aula de volta as férias, quando ele e os colegas chegam `a sala, a professora já escreveu no quadro que é pra fazer uma redação de 30 linhas falando sobre as férias. E então ele se questiona como vai escrever dois meses em 30linhas!!! Ele fica tão preocupado com a letra e medindo as palavras que vai usar que o tempo que resta não dá nem pra contar como foi a arrumação da mala!!!!
Bem, a questão que me chamou atenção nisso tudo é como o Guilherme percebe a escrita e como a professora ajudou a reproduzir a idéia de que escrever é uma obrigação.
A redação do Guilherme ficou assim:

"Minhas férias"

Eu sempre adoro as minhas férias na casa do meu avô.
Lá tem um campinho de futebol bem legal e uma turma de amigos bem grande.
Isso é perfeito porque um campinho sem uma turma grande não serve para nada. E uma turma grande sem campinho não cabe em lugar nenhum que não seja um campinho. A gente passa o dia todo jogando futebol e só para de jogar quando já está escuro e não dá mais para ver a bola. Então já é hora de jantar.
Depois do jantar, os meus melhores amigos da turma vão para a casa do meu avô e a gente pode continuar jogando, só que futebol de botão que não dá indigestão. Aí, a gente pode jogar até tarde porque no dia seguinte não tem aula. É por isso que férias é bom.
Achei que desse jeito a minha observação a respeito das aulas ficava mais sutil. Continuei.
Teve um dia que eu fiz um golaço. Não no futebol de botão, no de verdade.
O gol veio de um pase de craque do Paulinho que é o meu melhor amigo entre os meus melhores amigos da turma. Você sabe que para jogar futebol não adianta só ser bom de bola. Tem que ter tatica.
O Paulinho driblou um, dois e eu vi que ele ia passar pelo terceiro. Ele também me viu. Aí eu me enfiei pela esquerad e recebi a bola. Chutei direto. Eu fiz um golaço tão grande que furou a rede e estilhaçou em mil pedaços a janela do vizinho.
Deu a maior confusão porque enquanto a turma pulava o vizinho apareceu bravo com abola em baixo do braço e a mulher dele veio atrás. Eu tive até que parar com a minha comemorassão. Mas a mulher do vizinho que veio atrás dele falou para ele que criança é assim mesmo e que a gente estava só se divertindo e que ninguém fez aquilo de propósito. E era verdade mesmo porque a culpa nossa da rede ter furado. E aí acabou ficando tudo bem. O meu vizinho devolveu a bola, verificou a rede e disse que o meu gol foi mesmo um golaço mas que era para a gente tomar mais cuidado com as janelas da casa do lado. "
A redação voltou cheia de correções em vermelho e o castigo... fazer uma análise sintática.
O fato é que essa é, muitas vezes, a realidade encontrada em sala de aula. Podemos acreditar que o Guilherme pode não ter tido uma boa "apresentção" à escrita e que isso vem se repetindo a cada série. A professora nem levou em consideração sua produção como um todo... só assinalou os erros.... Talvez se primeiro pedisse para eles falarem um pocuco sobre as férias e de alguma forma mostra que escrevendo poderiam representar os mesmos fatos, ou até que aquela redação poderia ser guardada e futuramente a ler cada um poderia relembrar como foi aquele momemento... talvez fizesse o ato de se escrever fizesse muito mais sentido para o Guilherme.
Achei interessante trazer essa abordagem porque nos faz refletir quanto as nossas práticas. A intimidade com a leitura e com a escrita precisa ir acontecendo desde antes do processo efetivo de alfabetização. Penso que desde o início, se a criança tiver uma boa relação com esses elementos através de uma mediação adequada realizada pelo professor, a leitura e a escrita fluirão mais facilmente nos anos seguintes.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola

Nas aulas dos dias 16/06 e 23/06 discutimos o texto "Práticas de linguagem oral e alfabetização na escola: perspectva sociolingüística" de Erik Jacobson.

O texto reforma mais uma vez a importância de se considerar a realidade da criança na medida em que sua socialização e convivência com a linguagem e com a escrita se torna possível antes mesmo de estar inserida no ambiente escolar. No entato, o texto me chamou muita atenção para uma questão ainda não debatida em sala : os contextos multilíngües ou multidialetais. Os termos se referem a diversas identidades linguísticas que se reunem no mesmo espaço da sala de aula. E então com trabalhar com a diversidade encontrada na realidade do aluno? Essa questão me remeteu imediatamente a questão do preconceito lingüístico.

Para trabalhar com as diferenças primeiramente o professor dever se libertar de qualquer tipo de preconceito que desvalorize as diversidades culturais e linguíticas que fujam a norma culta da língua, já que o objetivo é alfabetizar a partir da comunidade e do cotidiano da criança. É preciso que haja uma valorização dos múltiplos discursos para que seja possível.

O documentário "Preconceito Linguístico" disponível em http://www.youtube.com/watch?v=iBHMajeluNg retrata muito bem essa questão tão cumum mostra as raízes da diversidade linguística com as quais nossas crianças convivem e se apropriam.
Nesse sentido não há como negar que as crianças durante a alfabetização apresentam níveis diferentes de dificuldade como consequência direta da linguagem produzida no seu ambiente familiar. Essa linguagem pode se aproximar ou se distanciar do discurso formal da escola por fatores culturais, sociais e economicos historicamente produzidos como o texto de Erik Jacobson e o documentário apresentam.
Acredito que ao pensar na fala e na escrita como meios organização explícita do que se pensa, o professor deve ser um mediador nesse processo com a criança. E portanto destaco um trecho do texto que considero muito relevante : "Em vez de se centrar unicamente naquilo que lhes "falta", deveríamos pensar em quais são seus pontos fortes, inclusive quando esses pontos fortes não são os valorizados tradicionalmente no ambiente escolar."
O saber escolar e principalmente a alfabetização normatizada não podem ser impostos à criança como a única forma correta de se falar, mas sim como uma forma ampliada que construida socialmente amplia as possibilidade de se expressar. Por isso, não cabe a escola e ao professor reproduzir mecanicamente apenas as relações entre letra e som, mas sim tornar a sala de aula um espaço aberto para interações sociais proporcionando uma educação mais crítica e reflexiva.



segunda-feira, 29 de junho de 2009

Análise das questões do texto Oralidade e escrita


Conforme proposta mencionada na postagem do dia 03/06 , eu e meu amigo Edson montamos um texto abordado todas elas com as devidas alterações solicitadas. Então o resultado está aqui....


O texto aborda basicamente a atitude conversacional e os elementos que a compõem.


Entedemos por atitude conversacional o ato de duas ou mais pessoas que interagindo produzam um diálogo onde exista uma troca de idéias que não precisam, necessariamente, concordarem em seus pontos de vista. O diálogo deve ser conduzido de forma que as pessoas tenham sua oportunidade de falar e não apenas um falante tome posse exclusiva da palavra. Além disso, as falas devem ter coesão e coerência, o que a torna um domínio de todos os participantes que a produzem por terem algum objetivo em comum, objetivo esse que faz com que a conversa se torne possível.




Fica evidente que a atitude conversacional é uma construção coletiva e que tem uma estrutura organizada para que se concretize. Nesse sentido, existem autores que se dedicaram a pensar sobre essa questão. Um dele é Ventola que apresenta estudos sobre a estrutura da conversação espontânea. Assim ela destaca cinco variáveis que se estabelecem nesse tipo de conversa:






  1. Tópico ou assunto: é por meio dele que se inicia e se mantém o processo de conversação e conseqüentemente as relações sociais entre os interlocutores.



  2. Tipo de situação: a autora estabelece como um encontro face a face em que se deve levar em consideração atividades verbais e não-verbais. Mas, pensando que a conversa pode acontecer em situações, não só face a face, o meio que se usa para realizá-la pode afetar o seu desdobramento.




  3. Papéis dos participantes :o papel social de cada indivíduo evidencia e determina que tipo de fala ele fará uso numa situação social particular.




  4. Modo: varia de acordo com a intenção e a que se dirige o discurso. Pode ser formal ou informal, depende do que se pretende.




  5. Meio do discurso: canal que torna a comunicação possível. Exemplos: telefone, Internet e oralmente.

Outro autor mencionado no texto é Dittmann, que define e análisa as características básicas do texto falado:




  • para que a conversa aconteça é preciso que haja, no mínimo, dois falantes e que ambos interajam e compartilhem idéias;


  • a oportunidade da fala não pode ficar a cargo de uma pessoa só, é preciso que haja alternância ao menos uma vez;


  • a conversa precisa seguir uma sequência lógica, ter começo, meio e fim. Não pode haver uma ruptura sem sentido de forma que alguém não entenda;


  • a conversa não acontece , necessariamente, num tem tempo detremindo, mas precisa ter início e fim;


  • é necessário que haja uma interação centrada, ou seja, que os falates tenham foco no assunto que está sendo desenvolvido.

Podemos dizer que fala se estrutura nos níveis local e global.



O nível local está sempre focado no interlocutor e ocorre por meio dos turnos com um falando após o outro.


Ex.: A- Vamos sair hoje?



B- vamos sim... Com o meu carro ou com seu?



A- Podemos ir no meu.



O nível global além de apresentar o nível local também obedece a certas regras de formulação, principalmente na condução do tópico discurssivo. Há possibilidades do assunto avançar.



Ex.: A- Vamos sair hoje?



B- vamos sim... Com o meu carro ou com o seu?



A- o meu tá na oficina... não te contei o que aconteceu com ele quando vinha ontem do trabalho?



B- não... o que houve?



A- eu sai do trabalho e quando passava pela rua principal...



Como mencionamos anteriormente, a coesão e a coerência são elementos fundamentais na produção do texto falado. Mas, acrescentamos que também são imprescidíveis na contrução do texto escrito. Analisando mais especificamente a coesão, as autoras destacam os três recusos que são mais usados:





  1. coesão referencial: quando um componente da continuação textual remete-se a outro componente, do próprio texto, sempre o substituindo. Ex: Estava com a minha mãe na escola, mas não falei um ai com ela.



  2. coesão recorrencial: o principal componente desse elemento é a paráfrase, ou seja, há substituição um termo por outro equivalente. Ex.: A- estou com manchas na pele... vou a um especialista. / B- vai ao dermatologista ?



  3. coesão sequencial: há presença dos conectores, estes favorecem a continuidade da conversa. Ex.: A- Se fizer sol vomos a praia, né?/ B- Claro! Eu adoro dar um mergulho e.../ A- e não faz mal a ninguém.

No aspecto da organização e estruturação do texto falado, destacam-se quatro elemento básicos, sendo eles:




  • Turno: é a produção do interlocutor no momento em que ele está com a palavra, incluindo-se a possibilidade de silêncio ou sinais de monitoramento como ahn ahn; certo; sei. Podemos dizer, então, que a conversa se constitui por uma sucessão de turnos na medida em há interação entre os interlocutores. Ex: A - Hoje vou assistir a uma exposição que esta sendo muito comentada... /B - Sei ! A que apresenta o Rio antigo. /A - Isso! Essa mesma!

Cabe destacar o modelo elementar para conversação idealizado por Sacks, Schegloff & Jefferson e que apresenta propriedades contidas em qualquer conversação: a presença da troca de falantes; uma pessoa fala de cada vez durante o turno; mais de um falante por vez pode acontecer, mas de forma breve; a ordem e o tamanho do turno são variáveis; a fala pode ser contínua ou não; na construção do turno podem ser usados lexema, sintagama, sentença; os participantes podem fazer uso de recursos para solucionar interrupções ou falhas na troca de turnos; a extensão da conversa,a fala de cada pessoa, a distribuição dos turnos e o número de participantes da conversa não são elementos fixos nem previamnete especificados.




  • Tópico discursivo: é o tema da conversa. É o assunto sobre o qual os falantes conversam. Ele pode estar explícito ou implícito sendo possível identificá-lo pelo contexto da conversa. Ex: A – essa crise está afetando a todos. Fui demitido com mais trinta colegas. /B – nem fala... Lá na empresa há boatos que por causa da crise vão ter que reduzir os custos. É capaz de sobrar pra mim também.

O texto presenta ainda as seguintes propriedades para o tópico discursivo:


centração: é o conteúdo, o assunto em si;


organicidade: são assuntos que vão surgindo a partir do tema central;


delimitação local: refere-se ao início e ao fim da conversa mesmo que não esteja evidente.




  • marcadores conversacionais: são fundamentais, pois dão maior expressão ao texto através da representação verbal, da entonação e de elementos não-linguísticos contribuindo assim fortemente para interação dos falantes. Segundo Marcuschi, eles são classificados como:

marcador simples – uma só palavra. Ex. aí, então, claro


marcador composto – apresenta um caráter sintagmático com tendência a cristalização. Ex. aí depois, quer dizer que.


marcador oracional – são pequenas orações que se apresentam nos diversos tempos e formas verbais. Ex. então eu acho, que dizer que.


marcador prosódico – apresenta-se por meio de recursos prosódicos. Ex. a pausa, entonação.




  • par adjacente: é elemento básico na interação. É a relação que se dá entre pergunta-resposta, convite-aceitação ou recusa, pedido-concordância ou recusa, saudação-saudação.
    Ex: A- como vai a família? As crianças estão bem?
    B – está tudo bem. As crianças estão aprontado cada dia mais!

Existem formas pelas quais eles podem ser usados:


Introdução de tópico: usado no início da conversa;


Continuidade do tópico: dá continuidade a conversa;


Redirecionamneto do tópico: funciona como elemento de mudamça de tópico quando os participantes sentem que o anterior se esgotou.



Achamos o texto bem interessante, na medida em que foi possível percebrmos a relação da oralidade e da escrita com exemplos do nosso cotidiano. Conhecer a nossa língua nos enriquece enquanto futuros alfabetizadores.











quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mais uma vez (Renato Russo)

Há muitas formas de dizermos o que sentimos e o que pensamos... uma poesia, uma música, uma imagem podem expressar muitas coisas...
Essa música retrata o que sinto agora... As vezes a gente cansa, desanima e pensa que não vai conseguir... eu acredito sim que todo sonho é posível de ser realizado... mas primeiro é preciso confiar em si mesmo...








Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.

Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de láTem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo

Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Contexto de alfabetização em sala de aula




Nos dias 26/05 e 02/06 discuitmos sobre o texto "Contexto de alfabetização na aula" de Ana teberosky e Núria Ribeira.




O texto inicia com a questão da ruptura que temos hoje com as idéias mais tradicionais de que a criança chegava a escola sem conhecimento algum e que deviam ser preparadas para iniciar o processo de aprendizagem. As autoras evidenciam possíveis contextos de aprendizagem que iniciam esse processo muito antes da escola e que mais tarde podem ser facilitadores no processamento do ensino em sala.


Desde o nascimento a criança está cercada de informações, seja por material impresso que tenha acesso ou observando e interagindo com a leitura e escrita do adulto, ela já se relaciona com esse universo. Dessa forma, as cartilhas descontextualizadas que se fazem presentes nos modelos mais tradidicionais perdem sentido de uso se pensarmos nas diversas possibilidades de situações que podem ser criadas auxiliando o processo de alfabetização a partir dos suportes que a criança já tem acesso e outros que ampliem seu conhecimento.


Nesse sentido, reforço a idéia da importância que a criança manuseie diferentes tipos de texto percebendo seu conteúdo, estrutura, finalidade, interpretação... Para tanto, é imprescindível que a escolha dos textos foque propositalmente a aprendizagem sempre porque num mesmo suporte (livro, jornal, revista, etc) podem estar presentes tipos de textos diferentes, imagens, estruturas que, comparando, o aluno passa a reconhecer através do contato direto.

Outro fator interessante é a leitura dialógica:


"A leitura dialógica privilegia a interação. As "leituras de mundo" podem fluir e o espaço se abre para que a "leitura da palavra" seja um processo natural." ¹


A leitura em voz alta para crianças que ainda não lêem é uma grande oportunidade ampliar seu vocabulário e quando a leitura acompanha perguntas, participação da criança, questionamentos a aprendizagem é ainda maior. Assim é possível perceber até onde ela tem conseguido desenvolver e induzí-la a refletir sobre os questionamentos e avançar suas percepções.


Destaco ainda a necessidade de, quando a criança já produz sua escrita, fazê-la confrontar sua própria escrita e até confrontar-se com a escrita do colega. Esse é um método que produz grande zvanço, pois a própria criança chega a certas conclusões que o direcionam a ter coerência no ato da escrita através das comparações e associações.


Por fim, penso ser relevante que o professor ao incentivar seu aluno a escrever, também produza textos próprios e textos em conjunto com eles. O livro didático não dá conta de tudo. Além disso é uma grande motivação para a criança saber todos são capazes de produzir textos e que eles podem ser usados para atividades em sala.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Oralidade e escrita


Nos dias 12/05 e 19/05 discutimos em sala a respeito do texto "Oralidade e escrita perspectivas para o ensino da língua materna". Além disso, estamos ainda desenvolvendo questões sobre esse texto que estão sendo analisadas e posteriormente postarei aqui.


A respeito do texto, destaco aqui a relevância dos conceitos apresentados por acreditar que, a partir do momento que vamos trabalhar com ensino da nossa língua, é fundamental que tenhamos ao menos noções básicas de como se dá o processo de contrução de textos orais.



Conhecendo os termos apresentados pelo texto podemos planejar atividades de alfabetização que tenham maior sentido para a criança. Para tanto, acredito que o primeiro passo seja trabalhar a oralidade percebendo como isso funciona no cotidiano da criança. Por exemplo, quando temos plena consciência de que o processo conversacional (atividade constante no dia-a-dia) se dá quando há interação entre as pessoas e para que ela aconteça existem elementos fundamentais, é possível trabalhar com essa relação entre as crianças de modo que falem e respeitem o momento do outro falar. Mostrar de alguma forma que, dentro de uma conversa corriqueira, existem elementos que surgem naturalmente como o assunto, a troca de idéias, o começo, o meio e o fim que caracterizam a conversa.



É evidente que não vamos trabalhar com as crianças a conceituação do turno, da coerência, dos marcadores conversacionais. O propósito é que o professor conheça esses elementos para que através de uma outra representação a criança percepa que esses conceitos devem estar presentes na sua prática conversacional. Estimular o aluno a simular as diversas variáveis de forma que ele chegue a conclusão que quando conversa com alguém ele tem o seu momento de falar e outro também, e que quando falam juntos é mais difícil de se entenderem. Percebam que a conversa precisa ter sentido de forma que todos possam acompanhar os assuntos que são tratados.



Quando o professor conhecer melhor da sua língua tem possibilidades de ensinar melhor, além de conhecer mais de si memo entendendo como esse processo também está presente nas suas relações.



Confesso que a princípio achei esse texto complexo demais já que não estamos nos formando em língua portuguesa. No entanto, agora entedo que conhecer os elementos que compõem a atitude conversacional é simplesmente dar nomes a práticas que exercitamos a todo instatante. No caso da criança, esses elementos ainda estão sendo construídos e portanto precisamos conhecer aquilo que ensinamos. Se vamos ensinar a criança a construir e organizar a sua fala é fundamental que tenhamos conceitos básicos sobre que dão sustentação aos conhecimentos práticos.



Como sempre, teoia e prática precisam estar aliadas para propocionar uma educação melhor.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Relação entre Gênero e Tipo textual

Retomando essa questão, gostaria de acrescentar alguns comentários. Partindo da postagem anterior em que defini esses termos avanço agora para uma refleção mais pessoal dessa relação.
Ficou evidente que gênero e tipo são dois termos distintos, mas que na prática da produção do texto estão totalmente interligados.

Digo isto poruqe, num mesmo gênero textual podemos ter várias apresentações de tipos de textos diferentes. Por exemplo, num bate-papo virtual (gênero) podemos ao mesmo tempo narrar um fato, apresentar nossa opinião, descrever algo...

Enfim, podemos fazer uso desses elementos conforme a nossa necessidade de comunicação. Para tanto, eles estarão sempre presentes, pois juntos é que dão "forma" e sentido ao texto. Por isso, é importante que a criança tenha acesso a essa diversidade textual, pois assim ele terá uma certa "base" quando for construir seus próprios textos.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Muito interessante!!!

Já que até aqui falamos em carta, tipos e gêneros textuais e atividade que podem ser trabalhadas com as crianças, achei interessante postar essa carta (que por sinal é muito criativa) como uma proposta também a ser trabalhada em sala. Acredito que as crianças também achariam interessante, principalmente porque é uma criança escrevendo para outra.


"Rio de Janeiro, um dia de frio em mil novecentos e Deus me livre

Carminha,

Presta atenção que eu vou lhe explicar tudo direitinho.... mas só uma vez, viu?
No Brasil a gente fica "verde" de fome, "roxa" de saudades, "branca" de medo, "azul" de dor, "vermelha" de raiva, " amarela" de sem graça e "rosa" de vergonha! Se as coisas complicaram, a gente diz que esta tudo "negro"! Quando esta tudo bem, aí sim fica tudo "azul". E se alguém desistiu de alguma coisa, dizemos que "amarelou". Aliás, amarelo é uma cor que parece que o brasileiro não gosta muito... Quando alguém da um sorrisinho sem graça, dizemos que é um "sorriso amarelo"!
Mas gostamos muito de ganhar uns "verdinhos" que são os dólares americanos. E, de "vestir azul", que segundo o cantor Roberto Carlos, dá muita sorte!
E quando a gente se esquece das coisas, dizemos que "deu branco". E por falar em branco deixa eu ir estudar para não "dar branco" na hora da prova da Dona Neusa.
Beijinhos coloridos,
da Senhora Sabe-Tudo,
Alzira"

Fonte: http://www.alzirazulmira.com/index1.html

Atividade em grupo

Baseados nos obetivos apresentados na página 11 do texto: "Processos iniciais de leitura e escrita" o grupo pensou nas seguintes atividades:
- Recontar histórias

Objetivos:

-Possibilitar que as crianças façam uso efetivo da língua;
-Desenvolver as habilidades linguísticas;
-Desenvolver a compreensão da leitura e sua interpretação.

Essa é uma atividade que as crianças adoram. A professora pode ler um livro infatil mostrando as imagens nele contidas e, mesmo que as crianças ainda não saibam ler completamente, pedir que elas contem o que entenderam através das imagens. Essa atividade é muito interessante, já que ao recontarem a hitória as relatam as principais idéias nelas contidas e ainda tem a oportunidade de interpretar a história.

- Jogo da memória
Objetivos:
-Desenvolver a memorização e a associação de imagens;
-Identificar as diferentes formas de representação escrita do alfabeto.
Esse é um jogo bem conhecido das crianças. Seu principal objetivo é juntar os pares de figuras iguais. No entato, nessa atividade a proposta é que o par seja composto pelas letras do alfabeto nas representações maiúscula e minúsculas (ex: A / a). Dessa forma, as crianças poderão perceber e identificar que uma mema letra pode ser representada graficamente de diferentes forma.


- Conhecendo os tipos de texto
Objetivos:
-Conhecer novos textos;
-Comparar os tipos de textos que a criança conhece com novos tipos de textos;
Pedir para cada criança trazer algo que goste de ler o que alguém na sua casa leia. Ex: jornal, gibis, livro, revista, embalagens, etc. Pedir para que as crianças troquem o material. A professa deve mostrar que em cada tipo de texto há uma forma diferente de dizer algo. Considero essa atividade muito relevante, pois amplia noção que a criança tem em relação a produção de texto. Ela vai perceber que cada texto possui um estilo de linguagem diferente.













quarta-feira, 13 de maio de 2009

Tipo e gênero textual

Segundo Luiz Antônio Marcuschi no texto Gêneros textuais: definição e funcionalidade apresenta uma tabela que diferencia bem esses dois termos:
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TIPOS TEXTUAIS

1. constructos teóricos definidos por proprieda­des lingüísticas intrínsecas;

2. constituem seqüências lingüísticas ou se­qüências de enunciados e não são textos empíricos


3. sua nomeação abrange um conjunto limita­do de categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal;

4. designações teóricas dos tipos: narração( contar um ou mais fatos que se passam dentro de um tempo e espaço), argu­mentação(apresenta idéias e tenta persuadir o leitor), descrição (texto em que se expõe detalhes sobre algo ou alguém), injunção (caracterizado instruir e orientar o leitor a executar determinada tarefa) e exposição( expõe informaçoões e busca apresentar novos conhecimentos)
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GÊNEROS TEXTUAIS


1. realizações lingüísticas concretas defini­das por propriedades sócio-comunicativas;

2. constituem textos empiricamente realiza­dos cumprindo funções em situações comuni­cativas;


3. sua nomeação abrange um conjunto aber­to e praticamente ilimitado de designações con­cretas determinadas pelo canal, estilo, conteú­do, composição e função;

4. exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhe­te, aula expositiva, reunião de condomínio, ho­róscopo, receita culinária, bula de remédio, lis­ta de compras, cardápio, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, con­ferência, carta.eletrônica, bate-papo virtual, au­las virtuais etc.


O conceito de tipo de texto esá mais ligado a sua construção teórica. Para identificá-lo é preciso perceber a que objetivo o texto se destina (narrar um fato, descrevê-lo, etc). Já o gênero do texto está voltado a sua materialização e portanto há uma infinidade de gêneros (exemplos mencionados anteriormente).

3ª Aula


Iniciamos a aula com base no texto "Processos iniciais de leitura e escrita" de Rosineide Magalhães de Souza.


Esse é um texto muito bom porque nos faz pensar em como o cotidiano da criança está entrelaçado com o seu processo de leitura e escrita. A criança tem contato com a escrita desde muito cedo. Quando ela nasce já faz parte de um mundo letrato, portanto aos poucos é capaz reconhecer imagens, tamanhos e também as formas das letras que estão em contato com ela a todo instante. Mesmo sem saber ler ela consegue associar imagem e escrita e por isso é muito importatante partir do principío que de alguma forma a criança consegue reconhecer e identificar o mundo que a cerca. Por isso concordo plenamente com a autora quando esta afirma que a criança inicia sua leitura antes mesmo de frequentar a escola.


Nesse sentido, quando a criança chega a escola dá início a um outro processo de leitura onde lhe é exigido uma sistematização que seja legitimada. O que destaco então, é que esse não pode ser um processo de ruptura com a realidade que a criança tinha antes. É importante que o professor saiba trabalhar muito bem essa questão para que a criança entenda que o mundo da escrita tem uma finalidade e que a leitura que terá acesso na escola ajudará a entender melhor tudo aquilo que já conhecia antes e possibilitará ler e entender muito mais coisas.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

2ª aula


No cronograma da disciplina esta foi a segunda aula do programa proposto pelo professor. No entanto, para mim foi a primeira e confesso ter ficado um pouco assustada com a proposta de uma avaliação realizada através de um portfólio eletrônico. Uma professora de outra disciplina já havia me apresentado um portfólio onde ela registrava as atividades e conclusões a que chegara com uma turma que lecionava na rede pública. Apesar de estar familiarizada com a proposta agora era diferente. Eu tinha que fazer o meu próprio portfólio e ainda por cima usando as ferramentas de um blog!!!

Algumas colegas também tiveram certa "resistência" a essa idéia. Mas, o fato é as propostas e o texto "Construindo o Portfólio Eletrônico" nos apresentam muitos motivos para acreditar que essa é uma proposta muito válida. No que se refere as ferramentas da internet, é claro que teremos
dificuldades, mas só em pensar que depois de algum tempo poderemos reconsiderar o que foi escrito, apagar e refazer será uma grande forma de reflexão.

Acredito que a contrução dos blogs poderão contribuir ricamente com a nossa formação, já que os conhecimento serão construidos passo a passo e teremos a possibilidade de articular também os conhecimentos de fora da sala de aula através dos inúmeros recursos que o blog possui. Além disso tudo, penso que o mais importante é a abertura que teremos aqui para expor nossas idéias e reflexões que nem sempre há tempo disponíve para serem discutidas em sala.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Carta


Duque de Caxias, 29 de abril de 2009.


Olá, amigos!!!


Eu me chamo Thaís Ferreira, nasci em Duque de Caxias e sempre morei aqui. Por isso prestei vestibular para Universidade que ficasse perto da minha casa e então cai meio que de "pára-quedas" no curso de Pedagogia. Com o tempo fui me encantando pelo curso e em meio as inúmeras problemáticas que envolvem a educação entendi que, enquanto educadores devemos ser agentes ativos da busca por educação melhor.


A FEBF e o curso me ensinaram muito... hoje eu sou uma pessoa diferente do que era há quatro anos atrás. Eu aprendi que posso ter minhas próprias opinões e que elas não precisam estar de acordo com tudo que me é dito, mesmo que seja afirmação de alguém renomado... Aprendi também que mesmo pra discordar preciso ter coerência e argumentos.

Enfim, acredito que a oportunidade que me foi dada de construir um blog também é uma forma inovadora de me ajudar a construir conhecimento. Aqui, eu e meus colegas, poderemos expressar nossas opiniões e expor idéias, artigos e tudo que acharmos que nos ajudará a refletirr sobre a educação e em comol a disciplina de Tendências Atuais do Ensino de Língua tem contribuido para nossa formação.

Espero que possamos interagir para compartilhar essa nova experiência!!!!!

Um grande abraço a todos!!!!

Thaís.